Nomeado Novo Diretor das POM
Completado o segundo mandato do Mons. Daniel Lagni, Pe. Camilo Pauletti, 51 anos, sacerdote da Diocese de Caxias do Sul, RS, foi nomeado pela Congregação para a Evangelização dos Povos (Vaticano) Diretor Nacional das Pontifícias Obras Missionárias do Brasil, para um quinquênio (2010-2015), a partir de 23 de novembro.
Pe. Camilo nasceu em Nova Roma, RS, em 1° de setembro de 1959. Filho de agricultores descendentes de imigrantes italianos, outros dois de seus irmãos são também sacerdotes.
Aos 13 anos de idade ingressou no Seminário Menor da Diocese de Caxias do Sul. Cursou Filosofia em Viamão, RS, e Teologia na Pontifícia Universidade Católica de Porto Alegre, RS. Foi ordenado em 12 de janeiro 1986.
Iniciou seu ministério na Paróquia São José, na periferia de Caxias do Sul. Em seguida, atuou como missionário em Muaná, na Ilha de Marajó, Diocese de Ponta de Pedras, PA. De volta a Caxias do Sul, atuou nas Paróquias de Santa Catarina e Santa Fé.
Em 1997, Pe. Camilo fez o Curso “ad Gentes”, formação missionária de um mês, em Bogotá (Colômbia), promovido pela Conferência Episcopal daquele país.
Em 1998, fez a formação missionária “ad Gentes”, também de um mês, no Centro Cultural Missionário da CNBB, em Brasília, DF.
Foi missionário “fidei donum” em Moçambique (Projeto Igreja Solidária do Regional Sul 3 da CNBB, pelo qual já passaram quase 50 missionários), inicialmente por três anos, mas, a seu pedido, tempo prorrogado por outros três anos, totalizando seis anos de atuação missionária no país africano (1999 a 2004).
Com relação a essa Missão na Diocese de Nampula, no norte de Moçambique, Pe. Camilo fala de “uma experiência que ajuda a compreender a Igreja, a humanidade, em sentido geral, a partir dos mais pobres; conhecemos os porões da humanidade”. Atuou como pároco, atendendo 60 comunidades; após cinco anos, já eram 90 comunidades: uma Igreja jovem, portanto, em crescimento. Dedicou-se a aprender a difícil língua local, o macua, visto que só 20% dos habitantes daquela região conheciam o português, e 80% eram analfabetos. Em termos religiosos, 50% da população seguem ritos tradicionais, outros são muçulmanos, os católicos são minoria naquela região mais próxima do Oceano Índico. Os missionários procuram ser, antes de tudo, presença solidária, aprendendo a conhecer e a respeitar, para depois propor formação e articulação de novos núcleos eclesiais, em uma pastoral próxima, que vai ao encontro do povo, visitando-o e celebrando com ele. “À medida que se sofre o que o povo sofre, você se identifica e se aproxima mais do povo, entendendo-o melhor”, garante Pe. Camilo. Em 2006, teve a felicidade de passar mais três meses naquelas terras, visitou a Missão também em 2008, e continua a acompanhar o Projeto, mesmo à distância.
Após a Missão na África, Pe. Camilo permaneceu mais quatro anos na sua diocese: três anos em Carlos Barbosa, RS, e um em Forqueta, Caxias do Sul.
Nos últimos dois anos, 2009 e 2010, Pe. Camilo atua como pároco na Paróquia de São João Batista, em Jaru, Diocese de Ji-Paraná, RO, paróquia de 120 comunidades, pelo Projeto Igrejas Irmãs.
Ter sido escolhido para estar à frente das POM do Brasil foi para ele “uma grande surpresa, não esperava isto; mas também um desafio que devemos aceitar e assumir. Nesta confiança, pelo convite feito, precisamos colaborar; creio que tenham valorizado o meu trabalho missionário...”
Pe. Camilo coordenou também o Regional Sul 3 da CNBB por quatro anos e foi Coordenador Diocesano da Animação Missionária, divulgador da Obra da Infância e Adolescência Missionária (IAM)... Participou do 2° Congresso Missionário Nacional, dando seu testemunho missionário, e do 3° Congresso Missionário Americano (CAM 3-Comla 8), em Quito, no ano de 2008.
Fonte: http://www.pom.org.br
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