segunda-feira, 30 de novembro de 2015

NOTICIAS DA AFRICA - "A amizade é a chave para vencer os medos recíprocos entre cristãos e muçulmanos"

Roma (Agência Fides) - "É preciso se informar e não considerar tudo o que é proposto pela imprensa e televisão como uma verdadeira representação do mundo muçulmano. Mostram-se apenas os lados negativos, e em vez disso é importante ter informações objetivas sobre o que acontece nos países islâmicos", disse à Agência Fides Dom Claude Rault, Bispo de Laghouat. "Eu estou apenas de passagem por Roma e vejo que cada vez que volto à Europa se sente uma suspeita contra os muçulmanos. Infelizmente há muita ignorância em ambas as comunidades, que alimenta o medo recíproco. É preciso ir ao encontro do outro para criar laços de amizade, e através deles formar outra imagem do outro", destaca o bispo.
"Vivo na Argélia desde 1970 e posso dizer que existe um clima de amizade sincera que me permitiu cancelar os medos entre as duas comunidades. Temos um excelente relacionamento com a população local que já dura décadas. Nota-se uma tendência islamista, mas é marginal em relação à população", disse Dom Rault, que pertence aos Missionários da África (Padres Brancos).A diocese de Laghouat inclui toda a parte saariana da Argélia, que confina com o Mali, Níger, Mauritânia, Marrocos, Líbia e sul da Tunísia, e com o Saara Ocidental. No território da diocese entre também Tindouf, em que vivem 150.000 refugiados saarauis há mais de 30 anos. "Em Tindouf administramos dois programas: um para a nutrição das mulheres, especialmente as mães, e outro para ensinar francês, que fomos obrigados a parar por razões internas à situação dos campos", lembra Bispo.A comunidade católica é composta de 100-150 pessoas, espalhadas numa área de dois milhões de km2, com uma população de cerca de 4 milhões de habitantes. "A presença católica - disse Dom Rault - é composta de pequenas comunidades que vão desde um pequeno mosteiro com 3 religiosas ou religiosos a uma comunidade de no máximo 30 pessoas. As nossas relações estão sempre em função do mundo muçulmano que nos acolhe. As nossas religiosas por exemplo, junto com as mulheres argelinas muçulmanas, são engajadas numa série de atividades em favor das mulheres: desde cursos de corte, costura e bordado a atividades para as famílias onde há pessoas portadoras de deficiência. Ajudamos também algumas associações na criação de creches"."Os religiosos cuidam de algumas bibliotecas: uma grande biblioteca de estudo no Saara, frequentada por pesquisadores, e duas bibliotecas que emprestam livros para os alunos, aos quais oferecemos também uma ajuda linguística em francês, inglês, italiano e espanhol", disse Dom Rault. "A figura de Charles de Foucauld é ainda muito presente no Saara – ressalta o bispo. Existem várias comunidades contemplativas de Petits Frères de Jesus, de Petites Soeurs de Jesus, de Petites Soeurs de Sacre Coeur, e Petits Frères de l'Evangile que vivem ótimas relações com os argelinos". Estas comunidades foram marcadas pela tragédia dos sete monges assassinados em Tibhirine em 1996. "Não se pode separar a tragédia dos monges de Tibhirine do que aconteceu na Argélia naquela época", disse Dom Rault. "A Argélia sofreu muito por causa de uma guerra fratricida que durou 10 anos. Durante este período, houve cerca de 150 mil mortes. Não podemos esquecer esses mortos quando se fala de monges de Tibhirine. Esquece-se frequentemente que 93 imames foram mortos porque se opuseram contra a violência, bem como setenta jornalistas. Felizmente saímos desta tragédia, e temos que reconhecer que o Presidente Bouteflika fez muito para deter a violência e dar ao país uma paz real", conclui o Bispo. (L.M.) (Agência Fides 26/9/2012)

Fonte: http://www.fides.org/

sexta-feira, 27 de novembro de 2015

Oração: Pai Nosso

Pai Nosso Missionário

Pai Nosso
Pai dos seis bilhões de pessoas
Que povoam a terra inteira.
Que estais nos céus,
Na nossa família,
no nosso país, e em todo o mundo.
Santificado seja o vosso nome
Sobretudo na pessoa dos mais pobres
e dos mais abandonados.
Venha a nós o vosso Reino
E aos irmãos dos cinco continentes,
sobretudo os que não Vos conhecem.
Seja feita a vossa vontade,
assim na terra como no Céu,
Para que todos vivam na justiça,
na paz e no amor
e sigam pelo caminho da verdade.
O pão nosso de cada dia nos dai hoje
Às vítimas da fome e do ódio,
da violência e da guerra,
da miséria e da perseguição,
da exclusão e da injustiça,
do analfabetismo e do abandono,
das drogas e do álcool,
do desespero e da falta de sentido para a vida.
Perdoai-nos as nossas ofensas
assim como nós perdoamos
a quem nos tem ofendido.
Mesmo a quem nos fez mal,
nos odeia e nos persegue.
E não nos deixeis cair na tentação
de cruzar os braços diante dos problemas
por egoísmo, por medo ou por cansaço.
Mas livrai-nos do mal
Sobretudo de esquecer ou ignorar
o vosso apelo missionário
de amar e servir todas as pessoas. Amém.


Fonte: garotadamissionaria.blogspot.com.br

quinta-feira, 26 de novembro de 2015

Formação Missionária: Assessor da IAM


o Assessor ou assessora da Infância e Adolescência Missionária é, antes de tudo, um amigo de Jesus, que ama a Deus e a todas as pessoas. Dá testemunho de uma autêntica vida cristã e está consciente de sua missão evangelizadora. É pessoa à ação do Espírito Santo, chamada por Deus, para continuar a missão de Jesus, como missionário, profeta e pastor.

A presença e ação do assessor e da assessora é muito importante. Ele/ela acompanha, orienta os grupos das crianças e dos pré-adolescentes para que assumam suas responsabilidades e o protagonismo na ação solidária e na evangelização.

COMO DEVE SER O ASSESSOR OU ASSESSORA?
- Ser uma pessoa de oração, que viva o espírito das bem-aventuranças.
- Estar atualizado no que se refere ao seu papel de assessor, seja criativo e conheça a vida e a história das missões.
- Ser humilde e capaz de torna-se criança com as crianças.
- Manifestar atitudes de doação e de serviço às crianças e adolescentes e grande amor às missões.
- Amar Maria, a Mãe de Jesus e Rainha dos Apóstolos.
- Ser apóstolo na família das crianças e com seus educadores.

O QUE FAZ O ASSESSOR OU ASSESSORA DA INFÂNCIA MISSIONÁRIA?
- Orienta, motiva e coordena as crianças, deixando que elas mesmas assumam suas próprias responsabilidades e atuem com espontaneidade e liberdade.
- Impulsiona o espírito missionário universal dos grupos, sendo perseverante, criativo e formativo.
- Programa a ação missionária, de forma continuada, no plano de evangelização da comunidade.
- É sinal de unidade, comunhão e coordenação com os demais grupos afim de que o trabalho seja integrado na pastoral de conjunto.
- Está em comunhão e comunica-se com seu pároco, com a coordenação diocesana da Infância e Adolescência Missionária, com o Conselho Missionário Diocesana (COMIDI), Conselho Missionário Regional (COMIRE) e Pontifícias Obras Missionárias, comunicando suas experiências e recebendo informações e subsídios pedagógicos.
- Transmite entusiasmo, amor a Deus e à Igreja, com seu carinho, compreensão e animação.
- Divulga notícias, subsídios e revistas missionárias.
- Prepara com as crianças-coordenadoras de grupos, os encontros semanais e outras atividades.
- Participa nos encontros e nas atividades da Infância Missionária, nos níveis correspondentes.
- Reza para viver o espírito evangélico das bem-aventuranças e ama.
- Tem amor à Eucaristia, à Virgem Maria e à Igreja.

O Assessor/Assessora da Infância e Adolescência Missionária pode ter vários grupos sob sua coordenação, já que seu papel é assessorar e orientar os coordenadores dos grupos.

QUEM PODE SER ASSESSOR OU ASSESSORA?
Podem ser jovens, educadores, catequistas, pais e mães de família, leigos e leigas, seminaristas, vocacionadas, religiosas, religiosos, padres. O importante é que queiram comprometer-se com a ação evangelizadora das crianças, despertando seu protagonismo na evangelização e na solidariedade com todas as crianças da terra.

Ficou com alguma dúvida? Mande um email para nós: iam.osasco@gmail.com

Fonte: garotadamissionaria.blogspot.com.br

quarta-feira, 25 de novembro de 2015

Dinâmica: Corrida de Jornais

Olá caríssimos missionários, 

Para usar em gincanas missionárias, atividades em grupo ou encontros de vida de grupo, sugerimos a corrida de jornal. 

 

A cada criança/adolescente são fornecidas duas folhas de jornal. Cada passo na corrida deve ser dado em cima dos jornais. Desta maneira, ele põe uma folha no chão, pisa em cima; põe a outra no chão, pisa em cima; pega a primeira que ficou para trás, trazendo-a novamente à frente, e assim sucessivamente até alcançar o alvo. (Percorrer todo o trajeto estipulado).

Esta atividade pode ser feita em grupo ou dupla, isso pode variar de acordo com tema e o objetivo da atividade. 

Boa diversão! 


"De todas as crianças do mundo, sempre amigos"
"De todos los ninõs del mundo, siempre amigos" 
"From all children in the world, always friends"


terça-feira, 24 de novembro de 2015

Senta que lá vem a história: O rei justo

Olá Caríssimo Missionários,

Hoje vamos ler a história de um rei muito legal e justo. 


Era uma vez, um castelo...um rei...uma história!
Seu nome Rei Justo. Esse rei famoso era muito rico e era rodeado de amigos...
Um dia ele resolveu:
_Já sei! Vou dividir todo o meu reino com aqueles a quem eu amo, os que me servem, os meus amigos verdadeiros.
O  rei Justo está decidido a dividir tudo. Mas como é que Rei Justo iria saber de fato quem eram os seus amigos, aqueles que o serviam de coração.
Então o que ele fez? Ah, Ele teve uma idéia genial! Iria contar aos amigos que ele se tornara pobre e nada mais tinha, nem tesouros, nem terras e nem riquezas. E aquele que o acolhesse, mesmo, que na sua pobreza, este sim! Esse mereceria parte de seu reino.
O rei dizia:
_ Assim, saberei exatamente quem são aqueles que me amam sem interesse no que eu possa dar a eles. Com isso, escolherei os que se sentarão ao meu lado e, com quem repartirei os meus tesouros.
Então, o rei se vestiu de pobre e a notícia se espalhou por todo o reino:
_ “O rei justo está pobre, sem aquela pompa de rei, despido de toda riqueza e poder, mas simples e humilde, como é seu coração.”
Foi ái que que começou a confusão! Aqueles que se diziam seus amigos começaram a se afastar, tinham desculpas esfarrapadas para o Rei não ajudar. O Rei se viu sozinho e pôs-se a caminhar, procurando por homens de bem, a quem tudo Ele iria dar.
Pelo caminho ele foi assaltado . Levaram tudo. Deixaram-no nu. Coitado!
Ali na estrada, sem roupa e sem destino, ele ficou e muitos de seus ex-amigos passaram mas fingiram não conhecê-lo e continuaram seu caminho.
O pobre rei ali sozinho ficou triste e solitário. E sentiu que no seu reino as pessoas não tinham espírito solidário.
Foi nesse instante que surgiu o Januário, aquele jardineiro manco, que reconheceu o rei e deu o manto a ele.
Então o rei sorriu e sentiu esperança. Quem sabe se neste reino tão grande haja mais Januários para acolhê-lo? Isto tudo despertou-lhe segurança.
O Rei sentiu fome e se lembrou do amigo Benedito, aquele que se fartava em sua casa, quando era rico e tudo tinha. Este sempre fazia companhia ao rei.
O rei bateu forte à porta da casa do amigo. Ele logo veio atender , mas quando o viu maltrapilho, logo quis saber :
_ O que é que você quer?
_Peço pão! Tenho fome! – disse o Rei .
_Pois hoje não tenho nada e não quero vê-lo mais, se coloque na estrada e não volte nunca mais.
O rei não esperava por isso e pôs-se a bater nas portas dos amigos que ele achava que tinha, mas qual não foi sua surpresa, nenhum deles o atendia!
Então ele teve sede e fome e sentou-se em uma ponte , onde estavam outros. Viu no meio deles uma criança pobre que lhe trouxe pão ao reconhê-lo mostrando-lhe compreensão. A criança chamou os outros e contou-lhes sobre o rei Justo, que a todos amava e que no tempo de seu reinado : pão nunca faltava.
O rei se alegrou por eles o haverem reconhecido e fez festa com eles, porque o haviam acolhido.
Mas, quando estavam festejando, eis que chegam soldados e vendo tanta gente a toa, foram empurrando e levando todos pra prisão. Lá para o fundo da masmorra.
O rei, ali sozinho, pensou em todos aqueles que encontrou em seu caminho. Ficou triste porque viu tanta pobreza...ficou triste...porque viu tanta injustiça...ficou triste...porque viu tanto desamor...
Então, o rei ficou doente e a notícia se espalhou, mas os amigos, aqueles que viviam no bem bom, não vieram visitá-lo na prisão.
Dona Maria, cozinheira, que mora lá na favela, juntou-se ao Chiquinho, o padeiro e o vizinho, tudo gente simples e foram à prisão visitar o rei. Levaram uma sopinha pro coração do rei esquentar e renovar suas forças pra poder lutar.
Então o rei viu que valera a pena seu sacrifício, pois existia no meio de seu povo, muita gente  boa que acolhia e que amava o outro.
O rei tomara então a decisão. Voltou ao seu cargo e mandou um recado a todos do reino, que ele havia voltado e recuperado todos os seus tesouros.
E olhem só quem veio dar as boas vindas? Os ex-amigos que lhe bateram a porta, que o expulsaram de suas casas...
Aqueles que não o acolheram...
Rei justo disse a todo o seu reino:
_Hoje, a justiça entrará em minha casa e nesse momento separarei entre vocês, aqueles que merecem uma parte de tudo que tenho: Terras, tesouros e riquezas.
Todos se colocaram à frente, queriam receber algo do rei, aqueles que na vida não o souberam acolher.
O rei , porém, Justo como era, chamou os pequeninos, aqueles que o acolheram no caminho e os colocou à sua direita e lhes deu toda à sua riqueza.
Os outros então disseram:
_Por que deu a eles e nada deu a nós?
O rei então respondeu:
_Eu estive nu e não me vestistes; eu estava com fome e não me destes de comer; eu tive sede e não me destes de beber; eu estava necessitado e desabrigado e nas usas casas não me acolheram; eu estava doente e na prisão e não fostes me visitar. Pois, agora, no meu reino, pra vocês, não tem mais lugar!
Quero que vocês saiam e nunca mais voltem a me amolar. Pois em verdade...em verdade...eu vos digo...Se não souberes me acolher e nem a esses a quem tanto amo, o castigo de vocês será eterno enquanto os justos, esses pequeninos que souberam amar o próximo no mundo,  irão ter o reino de justiça e amor para a vida eterna ao meu lado. Esta sim é a minha justiça.
E se alguém me ama guardará a minha palavra e os meus mandamentos.

Dica para refletir sobre esta história no seu grupo da IAM:


  • O que você acha da atitude do rei em dividir seus bem com aqueles que o ajudaram?
  • A passagem bíblica de Mateus 25:35-45, traz as palavras de Jesus sobre este tema.
  • Reflita com seu grupo de sobre os personagens desta história e quais deles tiveram atitudes missionárias.



Até breve, com mais uma história. 
Saudações Missionárias


Fonte da história: http://www.catequisar.com.br/

segunda-feira, 23 de novembro de 2015

NOTICIAS DA ÁFRICA - “Os atentados de Paris não dão razão para aqueles que instigam o ódio”, afirmam os bispos

Argel (Agência Fides) - “Vivendo entre os muçulmanos, somos testemunhas de sua condenação e humilhação profunda de saber que estes atos são cometidos em nome do Islã”, escrevem os três bispos da Argélia numa carta enviada a Dom Georges Pontier, Arcebispo de Marselha e Presidente da Conferência Episcopal da França, e a Sua Eminência o Cardeal André Vingt-Trois, Arcebispo de Paris, em que condenam os atos terroristas cometidos em Paris na noite de 13 de novembro. 
Em sua carta, enviada também a Fides, Dom Paul Desfarges, Bispo de Constantine e Administrador Apostólico de Argel, Dom Claude Rault, Bispo de Laghouat, e Dom Jean Paul Vesco, Bispo de Orano, manifestam sua indignação pelos atentados “planificados diabolicamente”.
Ao expressar a sua “compaixão profunda” às famílias e amigos das vítimas, os bispos reiteram a convicção de que “nada pode justificar este massacre” e que “a reivindicação deste horror perpetrado por uma organização terrorista bem conhecida se esconde atrás de pretextos religiosos absolutamente injustificáveis”. “Junto com os sentimentos – acrescentam os bispos – expressamos também o temor de ver se confirmar e se reforçar os sentimentos de xenofobia e comportamentos contra os muçulmanos que pesam duramente sobre os fieis do Islã”. “Esperamos que estes atos horríveis não deem razão para aqueles que instigam o ódio”, concluem os bispos da Argélia que afirmam o desejo de “mostrar que a fraternidade é possível e que as nossas diferenças não impedem a comunhão dos corações e dos espíritos”. (L.M.) (Agência Fides 17/11/2015)



Fonte: http://www.fides.org/

sábado, 21 de novembro de 2015

Hora de brincar: Deixar vir a mim as criançinhas

Olá Caríssimos Missionários!

A dica de brincadeira de hoje é para completar as palavras, depois de preencher os espaços com as letras corretas, faça leitura da bíblia com seu grupo. Esta é uma passagem muito conhecida entre Jesus e as crianças.

Use a criatividade das crianças e adolescentes e faça outros passatempos como este e divirtam-se aprendendo. 


"De todas as crianças do mundo, sempre amigos"

"De todos los ninõs del mundo, siempre amigos"

"From all children in the world, always be friends" 

sexta-feira, 20 de novembro de 2015

Oração do Assessor da IAM

Olá Caríssimos Missionários, 

A nossa oração de hoje é a oração dos assessores, nós bem sabemos que o papel assessor da IAM é acompanhar, orientar os grupos das crianças e dos pré-adolescentes para que assumam suas responsabilidades e o protagonismo na ação solidária e na evangelização. Que todos os assessores possam dar testemunho do compromisso que assumiram junto a esta pontifícia obra.

"De todas crianças e adolescentes do mundo, sempre amigos"

Senhor Jesus, eu te agradeço por que me chamaste a trabalhar com a Infância e Adolescência Missionária. A minha vida deve ser um movimento de amor para além das fronteiras de mim mesmo, de minha família e de minha comunidade.


Concede, Senhor, a mim e aos meus amigos, a alegria profunda de descobrimos, sempre com maior clareza, a vocação missionária de nosso batismo.


O teu Espírito abra o nosso coração aos irmãos do mundo inteiro. Faze com que sejamos criativos, corajosos no amor, capazes de perceber as necessidades dos nossos irmãos mais próximos e mais distantes.


Que pela nossa ação saibamos abrir o coração das crianças, adolescentes, jovens e adultos para esta dimensão universal de nossa fé.


Chama, do meio de nós, os teus missionários. Chama-me, Senhor se for conforme a tua vontade, para esta vocação missionária. Consagra-me a Ti para ir contigo até os confins da terra, onde quer que exista um irmão para libertá-lo.


Maria, primeira missionária de Jesus, faça com que todos batizados sejam discípulos missionários de Teu Filho. Amém.


Fonte: garotadamissionaria.blogspot.com.br

quinta-feira, 19 de novembro de 2015

Formação Missionária: partilhando a missão

Olá Caríssimos Missionários, 

Hoje convidamos um seminarista para partilhar um pouco mais sobre missão conosco. Abaixo estão algumas perguntas que ele nos respondeu afim de nos animar em nossa missão dentro da IAM. 




Caro Irmão Douglas, conte-nos um pouco de você.
Chamo-me Douglas Antunes Lisboa, tenho 21 anos, atualmente estou cursando curso superior, fazendo filosofia no Seminário Maria Mater Ecclesiae do Brasil, em Itapecerica da Serra – SP, onde recebo a formação devida e necessária para um dia ser sacerdote, motivo pelo qual já estou me preparando e assim que concluí-lo, que será no próximo ano, 2016, então darei início a outro curso, o de teologia seguindo rumo à conclusão desta etapa tão favorável de formação em vista do sacerdócio. 


O  que te levou a escolher a vida religiosa consagrada a Deus? 
Foi justamente o desejo de não querer levar uma vida simples, baseada no ordinário: estudar, formar-se, casar-se, ter filhos e vê-los crescer, etc. Mas acima de tudo o que me levou a escolher ser consagrado foi o desejo de perceber que posso ser caminho que leva a salvação, luz que pode iluminar a tantas trevas nas quais se encontram tantos jovens imersos e perdidos, que posso ser a alegria que contagia a todas as pessoas pelo motivo de trazer em mim o próprio Cristo, de ser representante e agir na pessoa dele na vida daqueles que ainda não o conhecem ou que o conhecendo não se deixaram serem amigos Dele. O que me levou a escolher... Foi a entrega de mim mesmo para salvar à outros, o desprender-me de tantas coisas que não me fariam feliz, para encontrar em Jesus a verdadeira felicidade e mostrar para todo o mundo que ser de Cristo, e mais, que ser um jovem de Cristo, não vale somente a pena, mas sim toda a vida. 

Falando de missão agora, Papa Francisco, tem falado muito da igreja com rosto missionário, uma Igreja em saída, o que você pensa sobre isso?
Desde os anos em que Jesus passou por este chão e evangelizava juntamente com seus discípulos, a Igreja já se mostrava ser missionária. Aliás, o rosto dela era missionário. Atrair as pessoas, reunir multidões, pregar o Evangelho, falar sobre Deus, sobre seu amor e sua misericórdia, anunciar um mundo novo, renovar o desejo de servir nas pessoas, aumentar a fé, fazer crescer o amor ao próximo, principalmente aos pobres, perdoar os pecados, reconciliar com aquele que o ofendeu, e tantos outros flashes da passagem de Cristo sobre este chão pode nos mostrar que desde o momento do nosso batismo somos convidados a seguir a missão que nos foi confiada pelo próprio Jesus. Uma igreja em saída não quer dizer necessariamente sair da igreja, senão um sair de si mesmo, do seu bem estar, da sua comodidade, do seu ‘cantinho’, para perceber que fora de você existem tantas pessoas precisando de ajuda, de carinho, de afeto, de atenção, de serem ouvidas, de serem conhecidas e amadas. É isso que sempre nos pediu Cristo, é isso que nos pede a Igreja, que nos pede o Papa Francisco. 

Na sua cidade de origem ou aqui em São Paulo você já teve contato com algum grupo de (IAM) Infância e Adolescência Missionária? 
Na diocese onde agora pertenço não temos a IAM, por isso, nunca tive contato com algum grupo da Infância e Adolescência Missionária. Até antes de entrar no seminário o único grupo que fiz parte foi o de Jovens.  

Você se lembra de algum momento da sua infância que tenha sido evangelizado, ou tenha tido a consciência da importância de Deus na sua vida?
Somos evangelizados desde pequeno por nossos pais, com eles aprendemos o valor da oração e a importância de sermos amigos de Deus. A importância de Deus na minha vida aconteceu quando pela primeira vez participei de um dos retiros do grupo de jovens, lá eu senti verdadeiramente o desejo de me entregar a Cristo e do quanto só ele poderia fazer-me feliz se me doasse por inteiro todo a Ele. Além de reconhecer a importância de Deus, pude reconhecer a importância da vocação. 

O que você compartilha conosco, sobre a importância de evangelizar as crianças ainda tão pequenas? 
Como já dito anteriormente, nossos pais são os primeiros responsáveis pela nossa evangelização. Deles aprendemos o valor da oração e do contato de amigo de Deus. Pelo batismo nos tornamos filhos de Deus, e como filhos temos que procurar viver em obediência a esse pai, respeitá-lo, honrá-lo e acima de tudo, amá-lo. Passar as mais belas lições da vida cristã para uma criança ainda que seja pequena é como escutar o evangelho em que Cristo diz que não entrará no reino dos céus quem não for como uma criança. É a essa criança que somos chamados a evangelizar, é para ela o reino dos céus, o próprio Jesus disso isso, por isso não podemos deixar de evangelizar os pequeninos, mas desde já falar, anunciar e deixar nela o desejo de conhecer esse Reino que lhe pertence e do qual todos nós somos convidados a fazermos parte dele, o que precisa de nós é somente deixarmo-nos ser de Cristo. 

7. Para finalizarmos, deixe uma breve mensagem para os pequenos missionários da IAM, para que não se deixem desaminar na missão de ajudar e evangelizar todas as crianças do mundo.
“deixai as crianças virem a mim. Não as impeçais, pois delas é o Reino de Deus. em verdade vos digo: aquele que não receber o Reino de Deus como uma criança, não entrará nele”. (Mc 10, 14-15) Jesus sabia muito bem da importância daquelas crianças, por isso não negava o seu amor a cada uma delas. As abraçava, beijava, as amava. 
Não tenham medo crianças, jovens adolescentes do que Deus pode estar guardando para vocês, antes de qualquer coisa seja amigo Dele. Quando temos amigos neles confiamos e contamos tudo. Assim também é com Cristo, conte a ele sobre você, converse sobre seu dia, fale das suas dificuldades, dos seus erros, mas acredite com certeza que Ele as escuta. Seja amigo de Cristo e ele será sempre seu amigo. Seja filho e ele sempre o terá como tal, pois é o nosso Pai. Seja sincero e sempre aberto a escutá-lo e quando for necessário saiba escutar o “não” que às vezes recebemos Dele. Não tenham medo de evangelizar e ser evangelizador, seja feliz por isso, pois Cristo nos confiou difundir o seu Evangelho por toda a terra. É porque Ele confia em nós, assim como também Cristo espera de nós o que podemos oferecê-lo, que é a nossa própria vida dada por amor a Ele. Podemos pensar que vivendo neste mundo temos tudo, mas na verdade só teremos de fato tudo se também temos a Cristo. 
Coragem! Não desista. E como disse São João Paulo II, não tenham medo, Cristo não nos tira nada. Ele nos dá tudo. 


Saiba um pouco mais sobre a infância do nosso querido irmão Douglas:
Nasci na cidade de Osasco – SP e passei parte da minha infância nessa cidade. Tenho pai e mãe vivos como também quatro irmãos, sendo três por parte de mãe e uma por parte de pai. Os meus vínculos com a minha família sempre foram muito seguros e permanentes, seja à distância seja estando perto, do mesmo modo o meu carinho por meus irmãos e demais familiares. Quando completei seis anos, estava morando com meus avós paternos e por uma grande necessidade eles tiveram que se locomoverem de São Paulo para viverem na Bahia, foi um momento de muita tristeza, pois aqui deixamos os familiares, os amigos e toda uma vizinhança que fazia-nos sentir não como vizinhos, mas sim, como irmãos. 
Fui crescendo em Teixeira de Freitas, lá tive que conquistar novos amigos e aprender a adaptar a nova realidade de estar longe de tantas pessoas queridas. Na escola, na igreja, na rua, em casa, ia sempre demonstrando por meio de brincadeiras que logo foram se tornando tão sérias, o meu desejo de um dia ser padre. Causava espanto em todos, mas não me envolvia no que achavam ou deixavam de achar essas pessoas, o que queria era no futuro ser sacerdote, brincava de celebrar a missa e me vestia tal qual o sacerdote, buscando representar o que ele fazia, mas sem entender o que realmente ‘ele fazia’ mesmo que embora ainda não tivesse consciência do que queria. Os anos foram passando, chegou o dia da Primeira Comunhão, logo mais o tão esperado momento da Confirmação com o santo óleo do Crisma, pelo qual todos nós jovens já passamos e com ele somos selados para o serviço do Reino de Deus, enfim por ele, como também primeiramente, pelo nosso Batismo nos tornamos cooperadores desse reino que se estende por toda a Terra. 
Existia dentro de mim um desejo e já não conseguia mais escondê-lo nem das pessoas, nem muito menos de mim mesmo. Tentei fugir, tentei desviar, tentei fingir, mas terminei percebendo que para aonde eu ia, lá estava ele, sempre mais me inquietando a alma. 
Meu Senhor do Céu e agora?... É como um jovem que está apaixonado pela moça bonita da escola, não consegue fazer nada se não pensando nela, tenta se distrair, mas termina se lembrando dela, para onde quer olhar deseja sempre encontrá-la, bem ali, no seu campo de visão e ainda mais, quando vai conversar com os amigos de quem que ele mais fala? Dela, lógico. É realmente bem assim, porém, quando vai se aproximar da menina dos seus sonhos não consegue, pois lhe faltam as palavras, o coração não se tranquiliza, e a saliva foge de sua boca. O meu encontro com Jesus Cristo se deu dessa maneira. Tentei fugir dele e não consegui, mas enfim, como diz a canção, “mas a Tua força venceu-me e ao final eu fiquei seduzido”.  Pronto, estava já claro para todos os meus amigos e também a minha família o que eu queria ser. Ser padre. No começo não foi fácil, mas foi a força do Espírito Santo que me impulsionava a cada manhã a levar a diante aquele chamado que sentir ter vindo de Deus. Amor à oração, o santo terço, a leitura das Sagradas Escrituras, a Santa Missa aos domingos e as adorações eucarísticas nas quintas-feiras e quando podia também em outros momentos. Durante este tempo formativo no propedêutico tive comigo um pensamento de Santa Teresa de Jesus que me acompanhou e acompanha até hoje, que diz o seguinte, são felizes as vidas que se consumirem no serviço da Igreja. Com isso, a convivência em casa, na igreja e na escola foram os lugares aonde eu exercitava a resposta desse chamado divino e o desejo de ‘consumir’ a minha vida no serviço da Igreja. 
Terminei o Ensino médio e ingressei então no seminário introdutório, chamado de propedêutico, ali mesmo na cidade onde morava, e posso dizer que foi uma das mais belas e intensas experiências já vividas por mim. O deixar casa, pais, amigos e bens materiais para permanecer somente com aquilo que é necessário para aquele tempo proposto, me fez lembrar aquele Evangelho em que Jesus diz que quem o quer seguir deve deixar tudo para no fim, alcançar a vida eterna. (Mc10, 29-30) Encerrado o ano, a primeira etapa da formação, agora já podia ir um pouco mais à frente, foi quando então retornei a São Paulo para estudar filosofia, onde estou atualmente e pela graça e bondade de Deus, tenho a alegria de ter por perto meus amigos desde aquela infância iniciada ainda quando morava aqui, e sem contar também com o apoio dos meus parentes que ainda residem em Osasco, pelos quais garanto meu amor e minha admiração. 
Por fim, não deixei de ser o jovem que eu era antes mesmo de sentir o chamado, mas agora vivo com intensidade minha juventude, sendo que ela não me pertence mais no sentido de esbanja-la e torna-la o meio pelo qual ter prazer, mas antes pelo contrário, pois escolhi não pertencer mais a mim mesmo, porque como diz o apostolo São Paulo, não sou mais eu que vivo, mas Cristo que vive em mim. O que eu quero? Quero somente dar o meu tudo à Ele, viver para Ele e ser somente Dele: Jesus Cristo. 

Fraternalmente, 
Seminarista Douglas Antunes Lisboa 

quarta-feira, 18 de novembro de 2015

14º EDIAM - Encontro Diocesano da Infância e Adolescência Missionária- Diocese de Osasco


No dia 15 de novembro de 2015 aconteceu, na Comunidade Santa Tereza, Paróquia Cristo Ressuscitado, o 14º EDIAM - Encontro Diocesano da Infância e Adolescência Missionária.
O tema do encontro foi 'Brasil - Ásia: Diocese de Osasco a serviço da missão.Estiveram presentes as paróquias Nossa Senhora de Nazaré, Área Pastoral São Judas, Cristo Ressuscitado, São José, Nossa Senhora das Graças e contamos com a presença do representante da Equipe Estadual da IAM na pessoa de José Laércio Chaves e da paróquia São Sebastião (Sapopemba).
O encontro foi iniciado com a Santa Missa, presidida pelo pároco, Pe. Antonio Carlos Ribeiro. Durante a missa, no momento do ofertório, as crianças e adolescentes fizeram sua oferta pessoal (cofre) que será destinado aos trabalhos missionários da Diocese de Pemba, em comunhão com os trabalhos que a Diocese de Osasco está fazendo com a diocese de Moçambique.




Após a missa houve momento de animação com os participantes e apresentações - danças, teatros, jograis, expositivas - sobre o tema. Durante o encontro foi colocado a disposição dos participantes stands para conhecimento maior sobre a cultura asiática e missionárias e, após o almoço, aconteceram as oficinas missionárias, com os temas ‘Realidade Missionária, Espiritualidade Missionária, Compromisso Missionário, História da IAM e Minha história na IAM’, todos baseados no tema do encontro.
Agradecemos a todas as paróquias participantes e a todos os missionários presentes!


sexta-feira, 13 de novembro de 2015

Oração da Infância e Adolescência Missionária

Olá Caríssimos Missionários, 

A partir de agora todas as sextas-feiras é dia de oração no nosso blog. 
Façamos hoje a oração da Infância e Adolescência Missionária:

Pela vossa Santa Infância, ó Jesus, compadecei-vos das pobres crianças e adolescentes que não vos conhecem; protegei-os e enviai muitos missionários para que elas vos reconheçam e tenham vida em abundância. Amém.

Fonte: garotadamissionaria.blogspot.com.br

quinta-feira, 12 de novembro de 2015

Formação Missionária: Organização da Infância e Adolescência Missionária





Olá caríssimos missionários, 
Vamos conhecer quais são as dimensões da IAM:


1º MUNDIAL: A Infância e Adolescência Missionária é uma Obra Pontifícia, por isso o Papa é o primeiro animador. O Cardeal da Congregação para a Evangelização dos Povos, representa o Papa, e nomeia um Secretário Geral, em Roma, para ser o coordenador mundial da Infância Missionária.

2º NACIONAL: Em cada país existe uma Coordenação Nacional, que é presidida pelo Diretor Nacional das Pontifícias Obras Missionárias.


3º DIOCESANA: Em cada Diocese o Bispo é o principal animador. Ele convida uma pessoa para coordenar a Infância e Adolescência Missionária na Diocese.


4º PAROQUIAL: Nas Paróquias o pároco é o coordenador e primeiro animador. Pode nomear um responsável paroquial da Infância e Adolescência Missionária. Esta organiza-se em grupos, que devem funcionar muito unidos entre si e com toda a ação evangelizadora, na paróquia, na diocese, no Brasil e em comunhão com todos os países.


Se você ficou com alguma dúvida, mande um email para nós: iam.osasco@gmail.com

Fonte: garotadamissionaria.blogspot.com.br

quarta-feira, 11 de novembro de 2015

Dica de encontro: Televisão, que luz é essa?

Olá caríssimos missionários, 

A dica de encontro de hoje é com tema Televisão que luz é essa. Abaixo temos um texto que nós ajudará a trabalhar este assunto.


Sugestão para Grupo

- Acolhida.

- Motivação (objetivo): refletir com as crianças a influência da televisão em nosso dia-a-dia.

- Oração: neste momento iremos rezar pelas crianças do mundo inteiro que ainda não conhecem Jesus.

- Comentário dos compromissos semanais.

- Leitura do Evangelho de João 15, 12-16: "O fruto do discípulo é o amor".

- Compromissos missionários: ouvindo o Evangelho, somos chamados a sermos amigos de Jesus, porém, no nosso dia-a-dia, a programação da televisão muitas vezes nos afasta uns dos outros. Vamos organizar na capela ou na paróquia um momento de partilha com outras crianças (da escola ou da comunidade), convidando-as a se tornarem amigas de Jesus, missionárias construtoras de um mundo melhor, o mundo que Deus sonhou para todos nós.

- Gesto concreto: organizar uma pesquisa na comunidade com as seguintes questões: "Quando eu vejo televisão eu gosto de..." e "Quando eu vejo televisão eu não gosto de...". Montar na paróquia ou capela um mural com os resultados, enfatizando as preferências da criançada e os compromissos assumidos pela Infância Missionária na comunidade.

- Momento de agradecimento ao Deus Pai.

- Canto e despedida.

Fonte : Revista missões - maio 2006

Hoje faremos uma pequena pausa para refletirmos sobre o efeito de um dos meios de comunicação e sua influência direta no processo de desenvolvimento das nossas crianças e adolescentes. Em nosso cotidiano estamos cada vez mais envolvidos pela mídia, principalmente a televisão, que procura despertar o desejo de ter fama e dinheiro e de pertencer a um mundo irreal, ou seja, aquele veiculado por ela.
Quando na década de 50 surgiam timidamente os primeiros aparelhos, não podíamos medir a velocidade com que a TV se tornaria um equipamento indispensável nos lares brasileiros. Refém do poder econômico, a TV brasileira, nos "bombardeia" com uma enxurrada de novos produtos e nova programação com a mesma intenção: favorecer o consumo generalizado, sendo as nossas crianças alvos fáceis das programações. Isso sem falar dos noticiários e suas "entrelinhas".
Uma pesquisa revelou que entre 2000 e 2005, a programação voltada ao público infantil foi reduzida à metade e, mais recentemente quase não vemos mais programas infantis na TV aberta, com isso as crianças não têm outra opção a não ser assistir à programação adulta.
A preferência das crianças e adolescentes consultados é pela programação destinada à sua faixa etária, porém, no geral o resultado mostrou que 40% optam por desenhos, 20% por telenovelas, 16% pela programação infantil sem desenhos, 11 % por programas de humor, os demais preferem os filmes e os programas esportivos, tendo em sua maioria excessos de violência (repudiado pelas crianças e adolescentes consultados). Lembrando que apenas 45% assistem TV acompanhados dos pais e a metade de todo o grupo assiste TV à noite, essa é a luz que chega para a maioria das nossas crianças!
Diante desta realidade, o que fazer, como membros da Infância e Adolescência Missionária? A nossa atitude nos torna mais ou menos amigos de Jesus? As Diretrizes da IAM nos lembram que "o testemunho da vida cristã é a primeira forma de Evangelização". As pessoas crêem "mais nos fatos do que nas palavras. A primeira forma de dar testemunho é a própria vida do missionário e da missionária". Ao falar aos discípulos, Jesus ensinava que "a lâmpada do corpo é o olho. Se o olho é sadio, o corpo inteiro fica iluminado. Se o olho está doente, o corpo inteiro fica na escuridão" (Mt 6, 22-23). Vamos prestar mais atenção a esta luz que chega aos olhos dos nossos meninos e meninas.
De todas as crianças do mundo, sempre amigos!
Roseane de Araújo Silva
Missionário leiga e pedagoga do Rede Pública do Paraná

Fonte: garotadamissionaria.blogspot.com.br