segunda-feira, 25 de abril de 2016
AMÉRICA/EQUADOR - Missionário: “Precisam do nosso apoio e da nossa oração”
Esmeraldas (Agência Fides) – Pe. Luis Fernando Criado Reca, sacerdote diocesano espanhol de Jaen, é missionário no Equador há 12 anos. Atualmente é pároco na região setentrional da província de Esmeraldas, no confim com a Colômbia. É uma área marginalizada e muito pobres; quase toda habitada por pessoas de origem afro-americana, que em grande parte vivem abaixo da linha da pobreza. A Fides recebeu este testemunho sobre o terremoto que sacudiu o Equador, tendo como epicentro justamente esta área:
“Sábado, 16 de abril, poucos momentos antes de iniciar a missa na comunidade de Lagarto, sentimos um forte terremoto, que nos deixou no escuro. Corremos todos para fora da igreja, mas a terra tremia e continuava a tremer. Depois do susto inicial, retornamos ao templo, e celebramos a missa à luz de velas. Agradecemos ao Senhor também por estarmos vivos. Seguiu-se uma noite longa e escura, durante a qual conseguimos saber pouco sobre o que havia acontecido e as consequências do terrível tremor de terra.
A província meridional de Esmeraldas e de modo especial a província de Manabì, foi muito atingida pelo cismo. Cidades como Portoviejo, Manta, Canoa e Pedernales foram destruídas. Depois do terremoto, o país se mobilizou e a solidariedade não cessou. Voluntários provenientes de todos os lugares estão trabalhando na coleta de água, cobertores e gêneros alimentícios não perecíveis.
Estas comunidades precisam de nosso apoio, das coisas mais elementares e de nossas orações, pedindo ao Senhor da vida que lhes dê a força para enfrentar serenamente o desastre, para que a sua fé não lhes falte e consigam ter a coragem de ir avante”.
Atualmente, o país está em estado de emergência nacional. O número de vítimas, segundo dados do governo, aumentou para 507, e o ministério da defesa estima que haja 231 desaparecidos. Segundo outros testemunhos recebidos pela Fides, não é possível verificar os números exatos. Alguns centros urbanos perto da fronteira com a Colômbia estão inacessíveis, pois as estradas estão completamente destruídas, e não se pode saber o estado real da tragédia.
(CE) (Agência Fides, 20/04/2016)
Fonte: http://www.fides.org/pt
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